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SOBRE A PSIQUIATRIA

 

Principalmente nas duas últimas décadas a Psiquiatria clínica vem obtendo lugar de destaque dentre as especialidades médicas, não somente pelo avanço científico que permite uma delimitação nosográfica mais precisa, porém, acima de tudo, por possibilitar um arsenal farmacológico cada vez mais eficiente, com um início de ação mais rápido, com menos efeitos colaterais e com uma maior redução de sintomas dantes residuais.

O consultório do psiquiatra progressivamente vai deixando de ser o local estigmatizado da "doença mental" como algo antes socialmente excludente e com parcos resultados terapêuticos.

Sofrimentos antes vistos como "morais"ou que deveriam melhorar com "força de vontade" passam a ser entendidos e tratados como sofrimentos reais; nesse sentido o caráter orgânico desse sofrimento deve ser interpretado e especialmente acolhido.

Quando o paciente egoicamente fragilizado vem nos procurar podemos e devemos minimizar seu sofrimento através de recursos medicamentosos e/ou psicoterápicos.

O consultório médico psiquiátrico torna-se, então, um local de acolhimento e nunca de exclusão.

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DESATANDO PENSAMENTOS PRÉ-CONCEBIDOS

 

Ainda é muito usual a relação entre o tratamento psiquiátrico farmacológico e expressões como: dependência, "usar a medicação a vida toda", nunca mais ter uma vida normal ou até "não mais ser como antes". 

A desconstrução dessas idéias e comportamentos pré-concebidos só é possível quando se constrói uma relação médico-paciente baseada na verdade e confiança. Torna-se imprescindível o esclarecimento sobre a função da medicação, seu tempo mediano de uso , os possíveis efeitos colaterais e as que de fato causam dependência (enquanto conceito médico) e aquelas que não tem esse efeito.

Assim sendo, diante do saber médico, devemos entender e propor um tratamento individualizado quanto ao tipo de medicação, dose e tempo de uso.

Alguns pacientes se beneficiam do uso crônico de psicotrópicos, não por se tornarem dependentes destes, mas porque algumas patologias psiquiátricas devem ser aceitas como crônicas (equivalentes a "pressão alta" e diabetes), nesses casos, há mais benefícios no uso crônico da medicação do que naquele esporádico.

Portanto torna-se essencial o descolamento do olhar "moral" e expiatório sobre o sofrimento mental.

APRESENTAÇÃO

 

O Dr. Humberto Calicchio tem graduação em Medicina pela

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, com residência

médica em Psiquiatria nesta mesma instituição. É membro da

Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP.

 

Tem formação em psicanálise, atuando nas áreas de

psicoterapia de orientação analítica e psicanálise para

adolescentes e adultos.

 

Há mais de dezoito anos tem seu consultório estabelecido na cidade

de Campinas, há quatorze anos no mesmo endereço.

 

Tem em seu curriculum atuação docente na UNIP - Jundiaí como

supervisor em Psiquiatria na Clínica de Psicologia Aplicada dessa

instituição por cinco anos.

 

Também já atuou enquanto médico psiquiatra e psicoterapeuta

no GRAPEME - onde efetuou atendimento aos estudantes da área

da saúde da Faculdade de Ciências Médicas - FCM - UNICAMP.

 

Mantém-se constantemente atualizado através de congressos,

simpósios e colóquios.

 

Atua no município de Campinas atendendo

enquanto psiquiatra e psicanalista.

 

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